Disfarce

Feliz ou infelizmente nunca fui muito boa em disfarces.
Arma poderosa. Quem a sabe usar é herói de banda desenhada, personagem principal num filme, vilão em novelas, mas na realidade não passa de um fraco. Dissimula a verdade num rosto imperfeito.
O meu rosto denuncia-me. As minhas palavras vencem. Os sons magoam. Os gritos suavizam a emoção. Mascaro-me de forte ou fraca. Disfarço-me de boa ou de má. A escolha é tua.
Digo-te o que queres ouvir para te sentires bem. Digo-te o que não sinto, sentimo-nos ambos mal. Digo-te a verdade e o sentimento é subjectivo.
Sou objectiva quando quero a verdade.
Quanto é difícil usar a verdade. Ser verdadeiro num simples gesto e passo. Verdade que magoa e sabe bem ouvir. A tua verdade.
Todas as canções que me cantaste ao ouvido e me fizeram gostar do que me davas a conhecer. Canções de notas soltas. Notas que construíram frases melódicas. Ritmo desapropriado num conceito duvidoso.
Tinham um encanto especial enquanto vias o meu corpo mexer com o teu. Mexia-o com o ritmo que me era dado. As ditas verdades.
Será que não tenho direito a ouvir doces mentiras, que quando verifico são subjectivas, mas reais.
Esconderijo perfeito para quem quer iludir.
Ilusão, mera ilusão. Perfeição e encanto. Levam-te aonde queres chegar. A meta é cortada. Olha para trás e verifica.
Não és mais feliz agora que provaste o veneno da tua verdade, a minha mentira. Paras! Pensas e recomeças. És resultado do ser que tu criaste, do que desejaste.
Não sei a definição do que és ou do que sou. Éramos um, puros. Mas a pureza desvanece com o tempo a passar.
Torna-se trémula e nublada. Perco a nitidez do que te digo e ouço com exactidão. Quão confusa estou.
Remedeio a sensação. Abro o jogo e entrego as cartas escritas. Nelas vês o que foi dito em vão e o que realmente sinto. Como disse, não sei disfarçar. O texto esborratado deve-se ao choro das noites mal dormidas em que te escrevi. Tocou-te na altura, mas hoje já não ouves, já não o sentes. O texto límpido e perfeito. Os sentimentos mais bonitos transcritos. Como são melosos de dizer, escrever, mas o sentir…como é bom sentir dentro do meu peito o que te solto e escrevo. As palavras que me saem sem pensar um segundo que seja.
Impulsos. Saem e fluem directamente a ti. Tocam-te e sentes as minhas carícias. Não queres fugir, mas recuas. Receias o sabor. Estranhas a compaixão. É bom não é?!
Gosto de me libertar e gritar o que me preenche. As peças cruzadas que nos unem.
Tens a minha melhor parte. Já eu não sei. Não reconheço o que é bom ou mau em ti, o que queres e pretendes. Se usas, mas não abusas, ou abusas e não queres usar. Digo-te: “ Usa-me!”
Não hesitas, porque a verdade é que me queres ter não por interesse, mas por inteiro. Não somos apenas fracção matemática que se junta e dá um. Somos um, porque assim o decidimos.
Decisão baseada em verdades, mentiras e disfarces. E porquê? Porque ambos queríamos sorrir.
Sorriso imperfeito que se perdeu e se transformou em dor partilhada. Mesmo longe eu sinto-a e reparto-a contigo. Não tens medo de fazer o mesmo, dando-me a razão que sempre soube ter.
Diz-me que não vais partir outra vez, mesmo que seja mentira. Diz-me que gostas de mim, porque é a verdade. Ilude-me com a tua presença.
És o herói da minha história e eu a vilã da tua.


15 de Fevereiro de 2009, 2h24min

Um Eu

Eu.
A primeira pessoa. Nunca ninguém me soube explicar o que é ser um “eu”.
Subjectividade. Tudo é pessoal. Opaco. Ninguém me vê ou conhece por dentro.
Há cantos, esconderijos, lugares inalcançáveis lá dentro. Há luzes brilhantes que iluminam em dias mais felizes.
Reflexo, espelho da alma estampado no rosto.
Sorrisos, choros. Lágrimas e gargalhadas. Espantos e admirações. Choques e alegrias.
Não sei porque insistem em ser reflectidos, são tão inconvenientes. Teimosos e persistentes. São tão agradáveis, bonitos, louváveis.
Feitio. Para muitos uma virtude e para outros tantos um defeito.
Nem virtude, nem feitio. Apenas o meu doce mau feitio.
Difícil de compreenderes. Próprio de um “eu” que a mais ninguém pertence.
Deram-mo ainda muito pequeno e a precisar de cuidados. Acariciei-o e fi-lo crescer.
Era tão dócil e frágil. Agora não o pode revelar. É Maior que os homens e mais forte que as mulheres. Mas ser mulher não implica fraqueza. Eu própria o sou.
Sou uma menina que aprendeu a ser mulher quando assim precisa, pois adora ser pequena criança de colo que recebe elogios e amor.
Já tem idade para amar e odiar, mas é tão difícil executar o sentir.
Não existe um botão para o qual eu esteja programada. Ninguém me domina.
Chicoteio-me de forma a obedecer aos meus queres e vontades. Não sou obrigada a nada, apenas livre de escolher.
Livre para dizer não!
Teimosa e orgulhosa. Lutadora da verdade. Osso duro de roer.
Pequena flor caída num imenso jardim. Não conhece os ramos caídos, nem as folhas caídas ao seu lado. Teme.
Medo do desconhecido. Pé ante pé segue em frente. Quão maravilhoso é descobrir. Meiga curiosidade.
Partilho-a. Devo dar-me a conhecer.
Muito prazer. Encantada estou por me apresentar.
Fecho os olhos para que não veja a reacção de quem me observa e analisa.
Não aguento. Decido perguntar se gostam do que vêem.
Opiniões diversas. Alimentem-me o ego com elogios, orgulhem-me com críticas. Sabem tão bem.
Vou directa ao assunto, deixem-se de rodeios.
Esta sou eu.
Impiedosa e sem temer o magoar. Como dói. Não hesito, mas não mo façam. Puro egoísmo. Amor-próprio.
Quem mais devia eu amar?!
Mereçam-no. Tudo darei, se não me passarem por cima.
Às vezes acontece. Eu não volto atrás e termino. Trato e mimo-me. Cuido de mim.
Divago na escrita. Nada me dá mais prazer. Identifico-me e identifico-vos.
Suaves trocadilhos de apresentação.
Conclusões precipitadas. Tirem-nas. Mais tarde reconhecerão.
Erros, atitudes, desejos e anseios.
Termina como eu.

10 De Fevereiro de 2009 ,6hoomin

O Amor de Hoje

Hoje eu cresci! Ouvi a palavra amor!
Não sei quem a designou como boa. Não sei quem a qualificou. Não sei quem a escreveu. Não a sei escrever. Não a sei usar.
Mas sei senti-la.
Parece uma pequena flor. Quer crescer. Precisa que todos os dias lhe pareçam perfeitos, mas quer que esses mesmos dias tenham obstáculos.
Gritos destemidos assustam-na. Choros alimentam-na. Sorrisos acariciam-na. Beijos… esses fazem-na bela.
Mas esta nunca vem só. Desfaz-se e cria mais. Ensina-me outras palavras. Mostra-me que há outro eu. Mostra-me que há quem complete esse mesmo ‘eu’.
Vi que há vários tipos de amor…e o que mais gostei foi o Amor Platónico.
Simples e sem complicações. Vives dentro de uma caixa isolada com quem amas. Mais ninguém importa. Lá podes ser feliz. Ficas com um sorriso de orelha a orelha. Sentes o coração acelerado de tanta paixão. Mas há um dia em que a caixa se desfaz.
Cá fora, grita-se, mente-se, julga-se, ataca-se, destrói-se, ilude-se. E quando vais a ver já não me amas. A perfeição não existe.
Se é assim eu não quero sentir esse amor.
Gosto do amor em que se vai à luta. Gosto do amor que é puro. Gosto até de acreditar no amor á primeira vista.
Nunca acreditei neste tipo de amor. Quem é que no seu perfeito juízo olha e ama? Eu!
Arrebata-nos o peito. Leva-te para junto do teu oposto como se de um íman se trata-se. Quero lá ficar agarrada. Sentir a pressão dos olhares, a inveja da minha felicidade, o ódio dos inimigos, o mal dizer de quem não aprova. Sentir-te!
Quando tudo isto acontece de repente procuro uma explicação lógica. Uso a cabeça.
Se amo, é porque gosto. Se gosto, é porque cuidas de mim. Se cuidas de mim, sorrio. Se sorrio, estou feliz. Se estou feliz, porque choro?
Trata-se da perda. Medo de ver a destruição do amor. Não basta inicia-lo e termina-lo como um passo de mágica. Faço as poções certas de sentimentos, para que nada o apague ou estrague. Sou eu mesma sem ilusões.
Nunca falar de amor pareceu tão fácil nem banal para mim. A verdade é que nunca me tinha debruçado sobre tal. Nunca quis pensar. Nunca o quis sentir. Daí desconhecer.
Mas minto. Já o confrontei. E como qualquer outro, fiquei cega. Ele consome-nos, mas recarrega as perdas. É especial.
Sei também que o mais forte não é amar. Até porque dizer “Amo-te!” é cada vez mais banal. E quem o diz está sempre à espera do momento certo para o dizer. Não há o momento certo. Ouves apenas um sininho que te diz: Agora!
Antes de passar por todos estes reboliços de sensações, passo pelo sentimento mais bonito e não sou capaz de o ignorar.
O Adorar. Aquele sentimento forte e verdadeiro. É ele que comanda o sininho. É ele que eleva o sentir, o querer, o gostar, que tem de ser sempre demais, não pode ser apenas um pequeno e descuidado sentimento.
Adorar aquela peça que descobriste e te preenche. Sabes que existe um vazio dentro de nós se não adoras e não amas? Sim, é verdade.
Esse vazio é um tanto ao quanto instável. Faz-te pensar muitas vezes e principalmente faz-te cometer erros. Já o havias preenchido e ele voltou a soltar-se. Não queria o recheio que lhe deste.
O meu vazio é confuso, mas decidido. Confunde-se no querer e no odiar.
Odeia quando se deixa preencher sem ter certezas de nada, ou quando que o preenche não merece. Quer ser preenchido por alguém que lhe dá o bater forte do coração. Procura o encaixe perfeito, e encontra-o.
Preenches o contorno perfeito desta minha peça perdida em vão.
Perfeição que é alcançada depois de uma enorme luta travada com o desconhecido. Deixo escapar entre os dedos pequenas partes de ti. Mas volto e não desisto. Não pode ser assim tão fácil.
Quero sentir o sentimento máximo, quero amar! Quero chegar aonde nunca cheguei. Quero que chegues ao amor verdadeiro.
Não posso ser apenas eu, ou apenas tu. Temos de ser os dois. Temos de ser um.
Frases fáceis de dizer, e tão complicadas de concretizar.
Mesmo assim não baixo os braços, nem deixo a cabeça cair.
Vou senti-lo!

09 de Fevereiro 2009, 05h40min

Escuridão sem Luz

Por vezes a luz apaga-se. Restam-te os sentidos. Valoriza-os.
Percorres caminhos desconhecidos, mas tão profundos e intensificam-se com o percurso desconhecido.
Não tinhas o destino trilhado. És obrigado a percorre-lo às cegas. Assustador e ténue. Estranho, mas desejado.
Continuas e decerto te apercebes que há algo estranho e não tens como remediá-lo. É mais forte que tu e queres manter essa incerteza. Fazes com que o tempo permaneça instável para continuares o caminho que te foi imposto.
Encontras-te com o saber de querer mais. Não paras de desejar, ansiar e recear.
Tenho-te nas palmas das minhas mãos, e nem sei como te capturei. Encontrei-te durante o percorrer do teu corpo, através dos instintos e sentidos. Ainda não te conheço, mas já reconheço o teu toque.
Leve e subtil. Não pares o acariciar. Elimina os pensamentos sombrios do pretérito . Declara-te meu neste fado. Não deixes que a guitarra pare de tocar.
Leve dedilhar que fascina. Melodiosas palavras que trazem saudade. Sentimento mais puro.
Danço ao ritmo do teu batimento cardíaco. Acelerado por lá me encontrar. Tenho de te acompanhar, jamais te deixar para trás.
Prendo-te e recuso-me a soltar um suspiro por ti. Poderia perder-te se declara-se ao mundo que és meu. E se existe ‘outro alguém’ que também anda perdido neste escuro?!
Nega a ida a quem te quer levar. Recorda o toque que te arrepia e te dá o prazer da minha presença.
Prazer faminto. Quero sempre mais. Um gostar maior.
Terminaria de forma perfeita, se usasse o cliché: “ E a luz reacendeu e não passava de um sonho!”.
Prefiro o meu cliché. Sei que é com o apagar da luz que te tenho. Estás lá. És real. És meu.

5 de Fevereiro 2009

Caixa de Música

E esta não sou eu.
Não é a que te diz “Amo-te” nem tão pouco “Odeio-te”.
Deixo apenas o meu corpo ali, podes observa-lo. E eu?
Eu tremo, sei que tenho de ali estar e ser quem não sou.
Subitamente, o meu corpo começa a fluir, mover-se ao ritmo e tempos implementados naquele local tão desconfortável.
É assustador estar sobre a luz que não permite ver-te e ser quem sou.
Luz que encadeia e não me deixa sentir, mas eu vejo e observo que quem vê gosta e me aplaude de pé. Faço o arrepio correr todos esses corpos e eu solto-me durante escassos segundos, iludindo-me.
O corpo fluiu e mexeu-se com elegância. Fui sublime, deslumbrei, mas…
O foco apaga-se e os nervos, que rapidamente geram arrepios lágrimas e suor, voltam aos bastidores. A ansiedade volta a mim.
É enorme. Consome-me e sente-me. Implementa-me regras. Prende-me. Quero-me soltar.
É tarde para fugir.
Retiro a maquilhagem e o triste rosto transparece.
A bailarina caiu, a caixa de música deixou de tocar e resta apenas o ‘eu’.
Eu sinto. E tu?
Tu apenas sentes o que eu te permitir e fizer sentir. Agora és tu que estás ao ritmo da luz que encadeia.
Agora danças para mim e fazes-me sentir. Quero-te aplaudir. Quero gostar do que vejo.
Representa e faz-me feliz.


26 de Janeiro de 2008, 3h45min

Fugir e FIcar

Simpatia. Memórias e recordações. Sons e aflições. Letras e canções. Reflexo de emoções. Espelho partido que não te mostra sorrir.
Dissimula a verdade. A outra metade do rosto que mostra o choro e pranto. Prendo-me no teu canto.
Embala-me. Deita-me no teu berço e acarinha-me. Cuida de mim.
Balança e equilibra os pensamentos. Deita-me no colo, cobre-me com a manta que te aquece.
Sinto o teu cheiro e acalmo. Não fales, sussurra…faz-me agora sonhar. Recordo do teu sentir.
Toque suave e distinto. Respeito e amor. Adormece-me e fica a olhar.
Proteges-me. Não partas. Fica, sente e aprecia. Tens-me e manténs-me.
Fugirei sem partir. Já não sou quem tu amas. Sou melhor, mas nem reparas. Fechaste os olhos e não me viste fugir.
Fuga distinta de quem sente amor. Encadear de sensações, que criam correntes de laços. Nós que teimam em não desatar, que possuem significados não compreendidos.
Decifro e não os queres ouvir. Deixas de cantar. Queres soltar e impedir-me.
Quero prender-me ao teu leito, para sempre lá ficar. Sentir o toque desigual que era só meu. Não o entregues a quem não o quer! É apenas um capricho ver-me sofrer ao ofereceres a quem não pertence.
Dor propositada. Reajo, agradeço e parto.

19 de Janeiro 2009

Pensamentos Contrários

Estrelas brilhantes como um raio de sol, doiram o céu, sobre o intenso luar.
Deitada na areia quieta, rebolo sobre mil e um grãos de areia, que teimam em penetrar sobre o meu corpo, invadindo pensamentos contrários.
Trazem mil e uma novas ideias que se deixam levar pelo mar.
Pensamento mínimo que se leva nas ondas sendo uma pequena gota sem que se distinga.
Gota que corre no meu rosto, quando eu, marinheiro de água doce, me deparo com uma enorme tormenta. Não a sei deter, não a sei parar.
Torna-se uma batalha travada por quem não a conhece ou ousou sonhar que esta acontecera.
Rendo-me à sua plenitude e usufruo dos obstáculos.
Cresço e retiro lição. Torno-me mais forte. Domino invasões incorpóreas. Estendo o meu braço e deixo-me puxar. Levo-me pelos sentidos, sem os identificar. Concentro-me e desfoco. Perco a noção.
O meu leme partiu e já não traço a rota do destino. Não o marquem por mim. Desafio-me ao improvisar.
Nem o céu, nem o mar o têm. Traço-o e perco-me no horizonte.

19 de Janeiro 2009 , 4h33m.

Estabilidade

Estabilizar e dar forma aos sentidos!
Sentir e ter a certeza do que nos toca. Não ter apenas nas mãos e utilizar. Não passar por nós sem saber o que é, como é, quem é!
Descartar e deitar fora, usar e não reciclar. Estranha recusa sem justificações. Onde errei, porque falhei.
Justifica e diz-me os medos. São diferentes dos meus fazendo os convergir num não. É uma impossibilidade!
Balança instável da tua vida que tem um futuro incerto mas concreto. Desconheces o destino que para ti fora destinado. Estranha forma de vida.
Circulo imperfeito onde as arestas se cruzam sem se poderem encontrar. Incompatibilidade!
Querer e não encontrar. Passo frequente e desorganizado que se perpétua no tempo. Aceleras o relógio mas não te leva ao deparo do que divisas.
Levo-te lá. Vences os medos ao alcançar o gesto procurado e o sorriso esperado. Liberdade incondicional de vontades, desejos e ambições.
Concretizarás após leve beijo ser dado e trocado.

06 de Janeiro 2009

Confusão

Confusão obtida de um nada, pensamentos que flutuam sem que ninguém os convide a visitar!
Alguém lhes abriu a porta quando não foram eleitos convidados de honra!
Memórias! É a definição que encontro no meu pequenino, mas vasto dicionário. Recordações, reviver, remexer em algo que devia estar parado no canto onde foi deixado.
E assim partirão quando as deixar, não no mesmo lugar ou no lugar onde previamente as abandonei. Desapareceram com o tempo ou com a concretização do inconsciente.
Blasfémias e calunias pensadas, desejadas. Não o posso concretizar!
Concentração inexistente para te escrever e dizer o que sinto! Posso tentar gritar palavras soltas, ou simplesmente murmurar ao teu ouvido a expressão!
Apenas um suspiro! Que te levará ao arrepio, bem junto desse teu ponto que sempre conquistei.
O meu toque, o teu querer. Concretiza-o.

04 de Janeiro 2009