Erro de Ser

Poemas escritos sem qualquer tipo de matemática tornam-se assim num desígnio incorrecto, fazendo com que haja uma prova dos nove que não aspira à palavra procurada.
Pesquisa indefinida se não encontras o teu ser dentro de ti. Não reconheces a alma que faz com que te movimentes perante um propósito. Interior desorganizado onde os sentimentos se misturam com as dores e quereres! Mas na verdade tu não queres!
São estímulos que te mexem nas lembranças e pensamentos, divergindo em acções não concretas ao que tu chamarás impulsos, quando sobre eles reflectires. Malditos sejam, pois me fizeram errar.
Errar é humano, já alguém mais sábio o dizia. Mas porque foi esta sentença criada?!
Erro porque quero! Isso faz de mim mais humano e nobre?! Ou apenas mais incapacitado, por não conseguir seguir os passos correctos?!
Dou um passo. De certo não penso que está errado. Apercebo-me mais tarde, e talvez até tarde demais. O mal foi fomentado. E o bem?
Pensas sempre que o bem está implícito nas atitudes tomadas, só ao ver chegar o fim sem qualquer propósito te apercebes que o bem foi mal feito! É algo antagónico!
Não adianta reflectir se é bom, mau ou mesmo assim-assim. Necessita de ser feito.
Estás envolto em gestos e atitudes que te mostram, expõem-te a quem te queres dar. A tua apresentação é feita através dos mesmos.
Não é recompensa mostrar-te quem sou, não sou digna de tem tu és. Mesmo assim sorris.


27 de Dezembro 2008

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