Impessoal

Ri, chorei, gritei, mas não obtive nada. Não reparaste!

Foi pena, hoje eras feliz. Eu ia-te fazer rir tanto. Prender-te no gesto, no terno olhar que outrora te seduziu! Mas todos os planos em vão…

Tiveste, rejeitaste, virastes as costas e partimos os dois. Os nossos caminhos fizeram com que te voltasse a observar, sentir-te e não te poder tocar.

Sou sempre surpresa com o teu chegar, mesmo após o nosso olhar se cruzar. Quero manter a serenidade, quero que me sejas indiferente, mas tal não é possível, estejas perto ou longe. Estares distante não altera nada, se te quero sempre.

“Duvidas? Nunca!” É um conceito tão relativo, se eu sei o que sinto, mas não sei se é recíproco. Mostra-me o quanto e o que me queres. Faz-me querer e confiar. Sei que não sou a única a gostar imenso que esta pequena indiferença exista, tudo por uma separação. Lugares que influenciam as atitudes, pois não se pode mostrar e muito menos revelar tudo. Palavras confusas e convincentes, dão-me tudo e não me dão nada se não as vejo quando as tento desvendar. Faz algo para mas mostrares.

Um olhar, um sorriso, uma inevitável vontade de terminar. Chegar ao prometido. Entre tantas conversas, propostas e ofertas, resta-me um desejar, um desesperar. Sentimentos saltitam, pululam, num mar de emoções.

Faz disto um tudo, retira o nada. Refaz os dois, fabrica um só. Especial não, único. Reconforta, retribuirei. Partilha e receberás. Oferece, eu dou. Deseja-me enquanto puderes, abandona-me quando já não me quiseres.

Sabe bem. Pensamentos que prendem e deixam voar!


14 de Fevereiro 2008

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